O período de vazio sanitário para a cultura do algodão começa em Tocantins nesta quarta-feira (20) e vai até 20 de novembro. A medida, que proíbe o plantio e a manutenção de plantas que representem risco fitossanitário, é essencial para combater o bicudo-do-algodoeiro, uma das pragas mais destrutivas para o cultivo do algodão. Na safra 2023/2024, o estado registrou um crescimento de 37,1% na área plantada, passando de 6,2 mil para 8,5 mil hectares.
Marco Aurélio Vaz, da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), reforça a importância da participação dos produtores. “O cumprimento dessa medida é fundamental para uma produção sustentável e o fortalecimento do setor”, afirmou. A Adapec realizará fiscalizações para garantir a aplicação correta da medida.
Se plantas com risco fitossanitário forem encontradas, o proprietário da área será responsável pela eliminação, que deve ser feita de maneira mecânica ou química. O descumprimento das regras pode levar a penalidades.
Crescimento da Cultura
O avanço do cultivo de algodão no Tocantins tem se destacado. Na última safra, a área plantada aumentou significativamente, com destaque para os municípios de Campos Lindos, Dianópolis e Nova Rosalândia, que lideram a produção no estado.
Bicudo-do-algodoeiro
Essa praga, um besouro pequeno e de coloração cinza ou castanha, infesta as plantações desde a fase de botões florais até a colheita, podendo causar perdas de até 70% na produção. O vazio sanitário é uma das principais estratégias para conter o avanço desse inseto e garantir a qualidade da safra.