O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou na terça-feira (30) a lei que institui o Dia Nacional do Funk, a ser comemorado em 12 de julho. A iniciativa, que celebra um dos gêneros musicais mais populares do Brasil, foi proposta pelo ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha, e aprovada pelo Senado no início de julho.
Em suas redes sociais, Lula destacou que a criação da data é um reconhecimento “mais que merecido para uma cultura que nasceu nas periferias e conquistou o Brasil e o mundo”. Ele enfatizou o papel transformador do funk na sociedade: “O funk é muito mais do que um gênero musical; é uma plataforma de transformação social que dá visibilidade às realidades e talentos dessas comunidades. O funk é voz, é identidade, é resistência!”
Padilha apresentou o projeto em 2021, quando ainda era deputado federal por São Paulo. Em entrevista ao programa “Bom Dia, Ministro”, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), ele explicou que a ideia surgiu a partir de um pedido da comunidade do funk, que destacou a importância econômica e social do gênero. “Eles que apresentaram o pedido, e nós transformamos isso em um projeto de lei, que é um reconhecimento dessa verdadeira indústria cultural, dessa iniciativa popular, criativa, que mobiliza muito a juventude.”
A escolha da data, 12 de julho, homenageia o Baile da Pesada, evento realizado em 1970 no Canecão, casa de shows do Rio de Janeiro, que foi um marco na popularização do funk. A partir da década de 1990, os bailes funk se multiplicaram nas comunidades cariocas e, posteriormente, o estilo se espalhou por todo o país. Padilha também ressaltou o compromisso de Lula com iniciativas que geram emprego e renda para os jovens. “Lula tem muito compromisso com tudo que significa emprego e renda para os jovens”, afirmou. Com a oficialização do Dia Nacional do Funk, espera-se que a data promova ainda mais a valorização e o reconhecimento dessa importante manifestação cultural brasileira.
