As novas diretrizes para o sistema de pagamentos instantâneos, o Pix, entram em vigor nesta sexta-feira (1º), conforme anunciado pelo Banco Central (BC). As mudanças visam aumentar a segurança das transações, especialmente em dispositivos novos que ainda não realizaram operações via Pix.
A partir de agora, as transferências em aparelhos não cadastrados terão um limite de até R$ 200, com um teto diário de R$ 1.000. Esses limites permanecerão em vigor até que o usuário valide junto ao seu banco que o novo dispositivo está autorizado para transações de maior valor. O BC explica que essa medida ajuda a proteger os clientes contra fraudes, já que dificulta que criminosos utilizem dispositivos desconhecidos para acessar as contas e realizar transações.
Regras para os Bancos
As novas normas também impõem responsabilidades aos bancos. A partir de hoje, eles devem implementar soluções de gerenciamento de risco que utilizem dados de segurança do Banco Central para identificar transações incomuns. Além disso, os bancos são obrigados a disponibilizar informações claras sobre como os clientes podem se proteger contra fraudes.
Outra exigência é que as instituições financeiras realizem verificações semestrais nas contas de seus clientes para identificar possíveis fraudes. Em situações suspeitas, os bancos poderão adotar medidas como aumentar o tempo para que os clientes iniciem transações ou bloquear cautelarmente os recebimentos via Pix. Em casos de fraudes comprovadas, os bancos têm o direito de encerrar o relacionamento com o cliente.
Novidade Para 2025
Uma nova funcionalidade, o Pix automático, será introduzida em junho de 2025. Com essa opção, os usuários poderão autorizar cobranças automáticas de contas, eliminando a necessidade de inserir senhas para pagamentos recorrentes, como contas de luz, água e serviços de streaming.
Essas mudanças visam reforçar a segurança no uso do Pix e oferecer uma experiência mais tranquila para os usuários, minimizando os riscos de fraudes.