
Em nota à imprensa na noite desta segunda-feira (6), a Marinha do Brasil (MB) informou que iniciou no último dia 5 mais uma varredura minuciosa no leito do Rio Tocantins, abrangendo a área sob a ponte e suas adjacências, com intuito de encontrar os corpos dos últimos três desaparecidos na tragédia da ponte JK.
As operações contam com a utilização de embarcações, drones subaquáticos e aéreos, além do empenho de uma equipe de 64 mergulhadores especializados, composta por militares da Marinha do Brasil, Corpos de Bombeiros dos estados do Maranhão, Tocantins, Pará, São Paulo e Distrito Federal, com o apoio de instituições como a Petrobras/Transpetro.
Com o apoio do Consórcio Estreito Energia (CESTE) e a redução do volume de água liberado pela hidrelétrica de Estreito, foi possível obter uma nova janela de mergulho prevista para o dia 7 de janeiro, permitindo a conclusão de um ciclo técnico que elimina quaisquer lacunas nas áreas já exploradas. Entretanto, a partir do dia 8 de janeiro, será necessário realizar a abertura das comportas da barragem da Usina Hidrelétrica de Estreito, em razão do aumento do nível do reservatório e do regime de chuvas na região. Essa medida é indispensável para garantir a segurança da usina e das comunidades que vivem em seu entorno.
Dessa forma, caso as buscas realizadas até o final do dia 7 não apresentem novos indícios que possibilitem a localização dos últimos desaparecidos, a operação atingirá seu limite técnico-operacional. Em tal cenário, as operações serão suspensas, com a possibilidade de serem retomadas tempestivamente, caso surjam novas informações concretas que contribuam para a localização das vítimas.
Após a suspensão das buscas, a MB seguirá na área desempenhando as funções e atribuições conferidas à Autoridade Marítima, como a fiscalização da operação de balsas e demais embarcações, focando na proteção da vida humana, na segurança da navegação e na prevenção da poluição hídrica.
Por: Mara Santos / Portal Imediato