Maranhão recebe R$ 45 milhões do Fundo Amazônia para combater incêndios

Verba será usada na criação de sete novas unidades do Corpo de Bombeiros em cidades estratégicas.
Imediato News / Foto: Arquivo/Emanuel Lemos

O Maranhão vai receber R$ 45 milhões do Fundo Amazônia para fortalecer o combate aos incêndios florestais no estado. O recurso será utilizado na instalação de sete novas unidades do Corpo de Bombeiros nos municípios de Alto Parnaíba, Buriticupu, Colinas, Cururupu, São Domingos do Azeitão, São Mateus do Maranhão e Zé Doca.

O anúncio foi feito nesta semana durante a assinatura do acordo de cooperação entre o Governo do Maranhão, o BNDES (que executa o fundo) e o Ministério do Meio Ambiente. De acordo com o governador Carlos Brandão, a ampliação das unidades vai melhorar a resposta rápida às queimadas. “A gente vai poder chegar em mais municípios e atender melhor no combate aos incêndios”, destacou.

Resposta mais rápida é fundamental

Segundo o secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, a estratégia de descentralizar as equipes de combate é essencial para enfrentar os incêndios ainda nos primeiros focos. “Se você deixa o fogo se alastrar, é muito mais difícil conter. Com equipes distribuídas, a resposta é mais rápida”, explicou.

Em 2024, o Maranhão foi o quinto estado mais atingido por incêndios no Brasil, com mais de 2,1 milhões de hectares queimados, conforme dados do Monitor do Fogo do Mapbiomas.

Fundo Amazônia

Criado em 2008, o Fundo Amazônia financia projetos de conservação, combate a incêndios e desenvolvimento sustentável. Desde que entrou em operação, em 2009, o fundo já recebeu doações de países como Noruega, Alemanha, Estados Unidos, Reino Unido, Japão e, mais recentemente, Irlanda.

O Maranhão é o oitavo estado da Amazônia Legal a receber apoio direto para reforço do Corpo de Bombeiros. Já foram contemplados também Rondônia, Acre, Amapá, Pará, Roraima, Amazonas e Mato Grosso.

O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, reforçou que o combate às queimadas exige uma ação conjunta. “Não podemos pensar que só o Ibama vai dar conta. É necessário que todas as estruturas – federais, estaduais e municipais – estejam preparadas para agir logo no início”, afirmou.

Por: Warley Costa | Portal Imediato.

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