O Brasil perdeu nesta quinta-feira (03) um de seus maiores ícones da comunicação: Cid Moreira, que faleceu aos 97 anos. O jornalista, locutor e apresentador estava internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, onde tratava de uma pneumonia nas últimas semanas.
Cid Moreira, um dos rostos mais conhecidos da televisão brasileira, foi responsável por conduzir o Jornal Nacional em mais de 8 mil edições, como destacado pelo Memória Globo. Sua voz marcante e seu jeito único de apresentar o noticiário conquistaram uma legião de fãs por várias décadas.
Trajetória de uma Lenda
Cid Moreira nasceu em Taubaté, interior de São Paulo, no dia 29 de setembro de 1927. Afastado dos holofotes nos últimos anos, ele completou 97 anos na última sexta-feira (27). Sua carreira começou no rádio, em 1944, quando um amigo o incentivou a fazer um teste na Rádio Difusora de Taubaté. Foi o início de uma trajetória de sucesso que o levaria a se tornar um dos maiores locutores e apresentadores do Brasil.
Durante a década de 1940, Cid trabalhou em diversas emissoras, narrando comerciais e ganhando reconhecimento. Nos anos seguintes, se transferiu para São Paulo, onde atuou na Rádio Bandeirantes e na Propago Publicidade. Em 1951, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde teve a chance de estrear na televisão, apresentando programas como “Além da Imaginação” e “Noite de Gala”, na TV Rio.
Sua passagem pela televisão culminou em seu papel de destaque no Jornal Nacional, onde passou a ser a voz da informação no Brasil, consolidando-se como um dos maiores jornalistas da história da TV brasileira.
O legado de Cid Moreira vai muito além das suas contribuições ao jornalismo. Ele se tornou uma referência de profissionalismo, seriedade e dedicação à comunicação, marcando sua presença na memória de milhões de brasileiros.