O Hospital Municipal de Araguaína (HMA), sob a gestão do Instituto Saúde e Cidadania (ISAC), está intensificando seus treinamentos para garantir uma resposta rápida e eficaz às infecções, especialmente à sepse, uma das principais causas de morte em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) no mundo. Os profissionais de saúde do HMA estão sendo capacitados para reconhecer precocemente os sinais da sepse e aplicar os tratamentos mais adequados.
“A sepse é uma condição grave que exige identificação e tratamento imediatos. Por isso, realizamos treinamentos frequentes para manter nossa equipe atualizada sobre os protocolos do Instituto Latino-Americano de Sepse (ILAS)”, explica Bianca de Carvalho, coordenadora do Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (SCIRAS) do HMA.
Durante o treinamento mais recente, médicos e enfermeiros foram instruídos sobre as últimas atualizações nos critérios de triagem e tratamento da sepse. A capacitação também enfatizou a importância da higienização das mãos, um dos pilares na prevenção de infecções hospitalares.
“Prevenir a sepse envolve várias etapas, desde a implantação de protocolos de prevenção até a gestão do uso de antimicrobianos e a limpeza adequada das superfícies. Todo esse cuidado visa melhorar a efetividade do tratamento e reduzir os desfechos negativos”, afirma Allaíne Lacerda, coordenadora de enfermagem da UTI pediátrica do HMA.
A sepse é uma resposta inflamatória do corpo a infecções que, se não tratadas rapidamente, podem levar à falência múltipla de órgãos e à morte. As infecções mais comuns que desencadeiam a sepse incluem pneumonia, infecções do trato urinário e abdominais. Os sintomas variam, mas podem incluir febre, aumento da frequência cardíaca, respiração acelerada e confusão mental. Nos casos mais graves, a pressão arterial pode cair, levando a um choque séptico.
Os grupos mais vulneráveis à sepse incluem pessoas com o sistema imunológico comprometido, como idosos, pacientes com doenças crônicas, recém-nascidos e aqueles que passaram por cirurgias. O diagnóstico precoce e o tratamento rápido com antibióticos são cruciais para aumentar as chances de sobrevivência.
