No último dia 16, a Secretaria da Assistência Social, Trabalho e Habitação de Araguaína e o Conselho Tutelar mobilizaram famílias de imigrantes, refugiados e em situação vulnerabilidade social para um ciclo de palestras sobre a importância da Educação Infantil e das crianças na escola, oferecendo orientações práticas e informações sobre matrículas e permanência dos alunos na rede municipal de ensino.
“A prática de levar crianças para serem pedintes nos semáforos afasta os pequenos da educação. Por isso, estamos em trabalho contínuo orientando as famílias que a escola é fundamental para o futuro das crianças e proporciona oportunidades de carreira e realização de sonhos”, explicou Rhaíssa da Rosa, diretora de Políticas Públicas Setoriais da secretaria.
Foi reforçado aos participantes, em especial aos imigrantes e refugiados, que a lei brasileira não permite que crianças e adolescentes entre quatro e 17 anos fiquem fora da escola. Por isso, uma vez que essas famílias optaram por viver no Brasil, é fundamental que tenham acesso à legislação e as responsabilizações se não cumprirem as leis.
“É crucial que todos tenham consciência da importância da educação e do cumprimento das leis para garantir um futuro melhor para essas crianças e jovens que estão recomeçando suas vidas em um novo país”, ressaltou Renata Rego, conselheira tutelar.
Também em espanhol
Todas as informações compartilhadas nas palestras foram traduzidas, em tempo real, em espanhol para os imigrantes e refugiados pelo professor Felipe Carneiro, do IFTO (Instituto Federal do Tocantins).
“A barreira linguística pode dificultar o processo de orientação dos pais que não conseguem entender completamente o idioma, prejudicando o progresso na entrada e frequência escolar das crianças”, pontuou Felipe.
O venezuelano Darwin Aranguren está morando em Araguaína há dois anos e acompanhou atentamente a orientação dos servidores da prefeitura. “Achei muito boa a palestra. Entendi que é muito importante o ingresso e acompanhamento das nossas crianças na escola”.
