Ataque em Confresa-MT e fuga para o Tocantins: o que se sabe até agora após uma semana de buscas

Operação Canguçu foi montada na região da Ilha do Bananal com policiais de cinco estados. Em sete dias, dois suspeitos foram mortos e um capturado; veja o que se sabe até agora sobre os fatos.
Foto: Divulgação

Nesta segunda-feira (17) completa uma semana das buscas para capturar o grupo criminoso suspeito de atacar a cidade de Confresa-MT e fugir para o Tocantinns. Forças policiais de diversos estados se mobilizaram o montaram bloqueios na região oeste do estado.

Veja o que se sabe e o que falta saber sobre a “Operação Cangaçu”:

  • Quando aconteceu o ataque em Confresa-MT?
  • Quando os criminosos fugiram para o Tocantins?
  • Quantos confrontos entre policiais e suspeitos aconteceram?
  • Quantos suspeitos morreram?
  • Quantos suspeitos foram presos?
  • Quais materiais já foram apreendidos?

Quando aconteceu o ataque em Confresa-MT:

No dia 9 de abril, um domingo, um grupo de criminosos armados com fuzis invadiu o quartel da Polícia Militar em Confresa-MT e rendeu policiais, além de atear fogo no prédio. Após essa ação, os bandidos roubaram armamento para explodir uma empresa de transporte de valores da cidade.

A sede da empresa de transporte de valores foi alvo de explosão, mas os bandidos não conseguiram levar o dinheiro. Artefatos explosivos foram espalhados pela cidade, mas foram desativados pela polícia. Uma pessoa foi baleada, mas sem risco de morrer.

Quando os criminosos fugiram para o Tocantins:

Os criminosos fugiram para o Tocantins através dos rios Araguaia e Javaés e desembarcaram nas proximidades do Centro de Pesquisa Cangaçu, da Universidade Federal do Tocantins (UFT), na segunda-feira (10). Turistas estrangeiros funcionários que estavam na região foram retirados às pressas.

Os bandidos afundaram as embarcações para não deixar rastros e seguir a fuga por terra.

Quantos confrontos entre policiais e suspeitos aconteceram:

Pelo menos três confrontos entre bandidos e policiais aconteceram na segunda-feira.

– O primeiro foi quando o bando se deparou com policiais da Patrulha Rural, que fazia rondas em Pium. Após o confrontos, os bandidos se separaram em dois grupos. Um dos grupos chegou a invadir uma fazenda e fazer uma família refém. Os criminosos liberaram as vítimas ao perceberem a chegada dos policiais.

– Reforços policiais de outros estados, como Mato Grosso, Goiás e Pará chegaram ao Tocantins e houve um novo confronto;

– Ja na noite de segunda-feira, mais um confronto, em que um suspeito foi baleado e morto.

– O segundo suspeito morreu na quarta-feira (12), na zona rural de Marianópolis, perto do povoado Cocalim;

– Na terça-feira (11), um suspeito foi preso durante buscas;

– Ao logo desta semana, novos confrontos aconteceram, inclusive no último sábado (15). Não há informações sobre mortos ou feridos;

Quantos suspeitos morreram:

Conforme a Polícia Militar, dois suspeitos morreram em confrontos na região. Eles foram identificados como Rafael Ferreira Pinto, de 34 anos, e Raul Yuri de Jesus Rodrigues, de 28 anos.

Quantos suspeitos foram presos:

Até o momento, somente Paulo Sérgio Alberto de Lima, de 48 anos, foi preso. Ele teria feito uma funcionário de uma fazenda como refém e foi flagrado na terça-feira (11) pelos policiais com a vítima dentro de um carro.

Após a prisão, ele foi levado para a Unidade Penal de Palmas.

Foto: Divulgação

Materiais apreendidos pela polícia:

A polícia conseguiu apreender armas de grosso calibre, como um fuzil 762, munições, coletes à prova de balas, capacetes de uso militar, coturnos, luvas, mochilas, gorros e outros equipamentos de proteção corporal. A PM considerou os materiais apreendidos como ‘armamemento de guerra’.

Operação Cangaçu

Após a chegada do grupo no Tocantins, uma força-tarefa foi criada para conseguir a prisão dos integrantes. Policiais Militares e Civis do Mato Grosso, Pará, Goiás e Minas Gerais foram enviados como reforço.

Uma base foi criada na fazenda Agrojan, que foi alvo dos criminosos no início da semana passada. A operação conta a participação de pelo menos 350 homens, helicóptero, canoas, drones e outros equipamentos.

O governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) visitou a base da operação neste domingo (16). O comandante-feral da PM, Coronel Márcio Barbosa, afirmou que as equipes só vão sair da região da Ilha do Bananal quando todos os criminosos forem presos.

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