Cinco pessoas são presas suspeitas de fornecer dados bancários e movimentar esquema tráfico de drogas

Segunda fase da Operação Laboratório prendeu três homens e duas mulheres em Paraíso do Tocantins. Líder já está preso e deve responder também por lavagem de dinheiro.
Momento em que um dos suspeitos foi abordado pela polícia em Paraíso — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Depois de cumprir mandados de busca e apreensão em comércio e investigar empresário que mantinha um laboratório para refino de cocaína, a Polícia Civil prendeu cinco pessoas por suposto envolvimento com lavagem do dinheiro de tráfico de drogas. As prisões aconteceram na manhã desta sexta-feira (24).

Esta é a segunda etapa da Operação Laboratório, que começou a ser apurada em fevereiro deste ano. O empresário foi flagrado em local que era usado na produção de derivados de cocaína e descobriu-se que ele tinha um comércio que era usado para lavar o dinheiro conseguido através do tráfico.

No andamento da investigação, com o material apreendido nas buscas, a polícia identificou que pessoas davam dados bancários para que recebessem altos valores desse dinheiro e outros movimentavam essas contas, tudo através de ordens do líder do grupo, que está preso.

De acordo com o delegado-chefe Antônio Onofre, da 6ª DEIC de Paraíso do Tocantins, o objetivo da organização era “pulverizavam o dinheiro sujo para outras contas bancárias no intuito de evitar a apreensão dos valores e manter o proveito do crime”.

Nesta sexta-feira, foram presos três homens, de 38, 31, e 29 anos, e duas mulheres, 25 e 23 anos. Depois da prisão do empresário, em fevereiro, os suspeitos teriam passado a movimentar as contas bancárias que recebiam o dinheiro do tráfico. Por isso tiveram as decretadas as prisões preventivas.

Todos prestaram depoimento na delegacia e foram encaminhados para Unidade Penal Regional de Paraíso, estando à disposição da Justiça. A polícia reforçou ainda que além do grupo, o empresário preso também deve responder pelo crime de lavagem e ‘ocultação de capitais’.

Primeira prisão

No dia 2 de fevereiro, equipes da Polícia Civil prenderam um homem de 32 anos montar um laboratório para refinar cocaína e produzir crack, dentro de uma casa em construção de Paraíso. Também foram apreendidas uma caminhonete de luxo, balanças de precisão, 16kg de drogas e outros materiais.

A investigação preliminar descobriu que a droga produzida no laboratório seria distribuída na cidade e em municípios vizinhos. Estima-se que o prejuízo para o crime ultrapassa R$ 500 mil.

Polícia faz operação e encontra laboratório usado no refino de cocaína e produção de crack — Foto: Divulgação/SSP

FONTE: G1 TOCANTINS

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