Grupo que atacou cidade em MT planejou crime por quase um ano e pretendia levar até R$ 60 milhões, diz comandante da PM

Criminosos armados tentaram assaltar uma empresa de valores em Confresa (MT), mas fugiram para a zona rural do Tocantins sem levar nada. Cerco completou dez dias, com seis mortos e um preso.
Foto: Divulgação

O grupo criminoso que tentou assaltar a transportadora de valores em Confresa (MT) esperava fazer um roubo de até R$ 60 milhões, segundo o comandante-geral da Polícia Militar do Tocantins, coronel Márcio Barbosa. O bando está sendo perseguido por uma força-tarefa com 350 policiais de cinco estados, no interior do Tocantins, há dez dias. Até esta quarta-feira (19), seis suspeitos morreram e um foi preso.

Durante entrevista à TV Anhanguera, o coronel deu detalhes da ação de buscas, chamada de Operação Canguçu, e falou sobre as investigações que estão sendo feitas pela Polícia Civil do Mato Grosso, com auxílio da Polícia Civil do Tocantins.

Segundo ele, o suspeito que foi preso na semana passada contou quais eram os planos da quadrilha.

“É uma quadrilha do interior de São Paulo. Ele disse que eles estavam há praticamente um ano planejando esse assalto e investiram muito dinheiro e havia uma previsão de fazer um roubo em torno de R$ 50 a R$ 60 milhões”.

A caçada aos suspeitos no Tocantins começou no dia 10 de abril, depois que eles fugiram do Mato Grosso e entraram no território tocantinense pelos rios Araguaia e Javaés. Desde então, a operação acontece na região oeste e sudoeste do estado, na zona rural dos municípios de Pium, Marianópolis e na Ilha do Bananal, além de cidades do entorno.

O coronel destacou que a quadrilha é extremamente preparada, mas não conseguiu levar nenhum dinheiro.

“Vieram muito bem preparados. A ação teve início em Confresa (MT). Eles calcularam que teriam três horas para arrombar o cofre da base de valores. Esse é o prazo que o Bope da Polícia Militar do Mato Grosso, que estava em Cuiabá, teria para chegar lá [em Confresa]. Então, com duas horas e meia eles abandonaram o cofre sem levar nenhum centavo. Não conseguiram arrombar e empreenderam fuga sentido ao Tocantins”.

Para o coronel é questão de tempo até que a operação seja encerrada e todos os suspeitos neutralizados.

“Agora é questão de tempo para que a gente possa colocar as mãos e prender os demais que estão lá. Essas operações são demoradas mesmo. Operações que tivemos aqui no Tocantins […] sempre demoraram em torno de 15 a 20 dias. Nós estamos no décimo dia e já tivemos bastante êxito. Então acredito que logo a gente encerra essa operação e ter 100% desses assaltantes neutralizados”, afirmou.

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