A dor tem sido constante para a família da Edna Alves desde que ela perdeu a irmã Daiane Alves Machado, de 33 anos, e o sobrinho Gabriel Rodrigues Machado, de 17 anos, em um acidente de trânsito. Ela cobra resposta das autoridades.
“É uma família. O que mais dói é isso, que a gente não tem uma resposta, não tem nada, sabe? Não tem ninguém aí para lutar por eles, para buscar Justiça. É muito doído”, disse.
Daiane e o filho Gabriel estavam em uma moto que teria batido em um poste na Avenida NS-01, na região central de Palmas. O acidente aconteceu no dia 9 de fevereiro.
A Polícia Civil informou que não descarta nenhuma hipótese e aguarda o laudo pericial do local para esclarecer as circunstâncias do acidente. Também informou que nenhuma câmera da região filmou a batida.
Edna Alves mora em Valparaíso de Goiás e o restante da família no Piauí. Eles acreditam que algum outro veículo esteja envolvido no acidente, mas acompanhar as investigações tem sido difícil por conta da distância e das condições financeiras.
“É estranho porque eles moravam aí, eles já tinham o costume de fazer esse trajeto, sabe? Não era um trajeto, assim, que eles não tinham costume. Eles já tinham costume. Não tem quebra-molas, não tem nada”, diz a irmã.
No dia do acidente Daiane e o filho Gabriel estavam indo para seus trabalhos. A mulher de 33 anos chegou a ser levada ao hospital, mas não resistiu. O adolescente morreu no local.
Daiane também deixou um filho de dez anos, que está sendo cuidado pela avó, no Piauí.
“Eu tô sentindo uma dor muito grande, muita falta da minha filha. No momento eu queria saber de alguém notícia, se alguém viu alguma coisa. Se estão correndo atrás”, disse Maria Machado, mãe de Daiane.
O que diz a Secretaria de Segurança Pública
A Secretaria da Segurança Pública do Tocantins (SSP-TO) informa que o caso do acidente que vitimou Daiane Alves Machado e seu filho Gabriel Rodrigues Machado, ocorrido no último dia 9, segue sendo investigado pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Trânsito (DRCT).
A SSP-TO informa ainda que embora haja câmeras de monitoramento na região, nenhuma delas fica próxima o suficiente para ter captado o momento do acidente, o que ajudaria a esclarecer os fatos. Entretanto, a equipe da DRCT não tem medido esforços para encontrar testemunhas que possam auxiliar na elucidação do acidente.
Por fim, a DRCT ainda aguarda o resultado do laudo pericial realizado no local, também fundamental, para esclarecer as circunstâncias do acidente. Mais informações serão repassadas em momento oportuno.
