Mais de 50 ligações clandestinas são desativadas em Palmas em operação de combate ao furto de energia

A fraude compromete a segurança das instalações elétricas, pode causar sobrecarga e curto-circuito, queima de equipamentos e até impactar negativamente a qualidade do fornecimento de energia.
Foto: Energisa

Um total de 53 ligações ligações clandestinas de energia foram desativadas, na manhã desta quarta-feira (28), na região Norte da capital pelas equipes da Energisa, Polícia Civil e Polícia Militar.

Somente no primeiro semestre deste ano, 29.655 MWh de energia foram desviados no Tocantins. Para ilustrar, esse volume seria suficiente para atender aproximadamente 12 mil clientes, ou abastecer uma cidade do porte de Araguatins, por um ano.

“É necessário que a população compreenda os riscos e os prejuízos do furto de energia elétrica e se conscientize sobre a importância de utilizá-la de maneira responsável e legal”, orienta o coordenador de Medição e Combate a Perdas, Ricardo Pedrosa de Brito.

A fraude compromete a segurança das instalações elétricas, pode causar sobrecarga e curto-circuito, queima de equipamentos e até impactar negativamente a qualidade do fornecimento de energia.

Trata-se de um crime previsto no Artigo 155, Parágrafo III do Código Penal e que prevê uma pena de um a quatro anos de reclusão e multa. “É importante frisar que, além de responder a um processo criminal, a pessoa está colocando a sua vida em risco, ou seja, é algo que não vale a pena”, destaca a delegada titular da DRCSP – Palmas, Lucélia Marques.

De acordo com a regulamentação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), parte do custo do prejuízo causado pelo “gato” vai para a tarifa de energia que, no caso do Tocantins, é menor que 1%, uma das mais baixas do país.

E, para identificar, regularizar e aplicar a lei nas autuações em flagrante, a concessionária de energia conta com o apoio da Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada na Repressão aos Crimes Praticados contra Concessionárias de Serviços Públicos.

Dados
Em 2023, a quantidade de energia furtada foi de 35.492 MWh. Um balanço feito pela Concessionária em parceria com a Polícia Civil mostrou que, no ano passado, 31.918 inspeções conjuntas foram realizadas e 4.085 casos de furtos foram identificados. Além disso, foram registrados 139 boletins de ocorrências, o que equivale a uma média de um a cada três dias.

A denúncia de furto de energia pode ser feita de forma simples e anônima. Para isso, basta entrar em contato com a Energisa por meio de um dos canais de atendimento como call center no número 0800 721 3330, site energisa.com.br, Facebook ou Twitter, agência de atendimento presencial da sua cidade, pelo aplicativo Energisa On ou ainda pelo WhatsApp da Gisa, no endereço www.gisa.energisa.com.br.

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