Suspeitos de fazer emboscada e espancar homem até a morte em presídio são identificados pela polícia

Sete homens que estão presos são suspeitos de participar do assassinato. Vítima foi morta na Unidade Penal de Palmas durante o banho de sol.
Foto: Luiz de Castro/Governo do Tocantins

Três mandados de prisão foram cumpridos dentro de presídios do estado nesta terça-feira (21) durante uma operação que investiga a morte do presidiário André Luiz Borges de Souza. Segundo a Polícia Civil, sete pessoas são investigadas por participação no assassinato.

    André Luiz foi morto no dia 21 de dezembro de 2022 na Unidade Penal de Palmas, durante o banho de sol. A motivação do assassinato não foi informada.

    A operação foi realizada pela 1ª Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP – Palmas) na Unidade de Segurança Máxima de Cariri do Tocantins, na Unidade Penal de Palmas e no presídio Barra da Grota, em Araguaína. Além das ordens de prisão, também foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão nas celas.

    Apenas três dos sete investigados por participação na morte tiveram as prisões decretadas. “A Justiça entendeu que os outros quatro dificilmente sairão do presídio, pois já têm penas altas a serem cumpridas”, disse o delegado Eduardo Menezes.

    Durante as buscas na unidade de Palmas foram encontradas cartas que os presos usam para se comunicarem sobre os regramentos da facção criminosa.

    Cartas usadas na comunicação entre os presos foram apreendidas — Foto: Luiz de Castro/Governo do Tocantins
    Foto: Luiz de Castro/Governo do Tocantins

    Os suspeitos foram identificados apenas pelas iniciais e apelidos: A.F.S (o Bené) de 22 anos, R.S.C (o Coringuinha) de 27 anos, F.G.S (o Lambeta) de 31 anos, J.A.A (TH ou Artur) de 30 anos, J.V.R.S de 22 anos, P.F.C.J (o Cigano) de 35 anos, e M.A.M.R (o Bozo) de 24 anos.

    Todos serão ouvidos e depois o inquérito será encaminhado à Justiça. A operação foi chamada de Pavilhão 5.

    Emboscada

    A polícia conseguiu desvendar o assassinato graças às câmeras de segurança do pavilhão. As imagens mostraram que os criminosos armaram uma emboscada para a vítima durante o banho de sol.

    Eles aproveitaram que havia outros presos jogando capoeira e tentaram se misturar para dificultar a identificação. A vítima foi atraída para um canto do pavilhão, onde fica o sanitário. Depois, André Luiz foi agredido e espancado até a morte por traumatismo craniano.

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