Seis artesãos e entidades representativas do Tocantins, com o apoio do Governo do Estado e da Secretaria da Cultura (Secult), participaram da 6ª Edição da Feira Nacional de Artesanato e Cultura (Fenacce), realizada entre 20 e 29 de setembro em Fortaleza (CE). Durante o evento, foram vendidas 2.014 peças, resultando em um total de R$ 102.871,00, com produtos feitos de capim-dourado, madeira, sementes e barro.
As criações dos artesãos, que refletem a rica cultura tocantinense, atraíram a atenção do público local e de visitantes de outras regiões. O evento contou com uma rodada de negócios que reuniu compradores nacionais e internacionais, gerando R$ 65.821,00 em vendas imediatas e R$ 37.050,00 em pedidos futuros.
“É gratificante ver como o artesanato tocantinense encanta por onde passa. Isso nos motiva a continuar investindo em ações que fortaleçam o setor e promovam a sua visibilidade tanto no Brasil quanto no exterior”, destacou o secretário Tião Pinheiro.
Essa é a terceira participação do artesanato local na Fenacce, facilitada pelo transporte interestadual dos artesãos e mercadorias, além do espaço de exposição oferecido pelo PAB. Núbia Cursino, servidora da Secult e coordenadora estadual do PAB, enfatizou que as feiras são uma forma eficaz de levar a cultura do Tocantins ao mundo. “Cada peça conta a história das nossas raízes e é uma honra acompanhar o reconhecimento do talento dos nossos artesãos fora do estado”, comemorou.
A consultora de imagem cearense, Ana Maia, se encantou com a variedade de peças, adquirindo bolsas e colares de capim-dourado e elogiando o trabalho detalhado nas canetas de madeira do artesão Emerson Leitão Filho. “O Tocantins foi o estado onde mais comprei, pois as peças têm uma beleza única”, comentou.
O artesanato tocantinense também impressionou o californiano Michael Harr, que destacou a qualidade e o detalhismo das carteiras e bolsas. “É um trabalho incrível que chamou minha atenção imediatamente”, afirmou.
“A rodada de negócios foi fantástica, pois vamos às feiras não só para vender, mas para estabelecer novos contatos. Vender é maravilhoso, mas fazer conexões é ainda mais essencial”, finalizou a artesã de Xambioá, Elisangela Ribeiro, que garantiu novas encomendas durante o evento.
