O Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO) participou, nesta quinta-feira (24), do lançamento da 9ª edição da Semana Nacional da Conciliação Trabalhista. A cerimônia ocorreu na sede do Fórum Trabalhista de Palmas e contou com a presença da presidente do TJTO, desembargadora Maysa Vendramini Rosal, além de magistrados, advogados e diversas autoridades ligadas ao sistema de Justiça.
Com o tema “Menos conflitos, mais futuro – conciliar preserva tempo, recursos e relações”, a campanha será realizada entre os dias 26 e 30 de maio, com o objetivo de estimular a resolução de conflitos por meio do diálogo e do acordo, evitando a judicialização e promovendo soluções mais rápidas e eficazes.
Durante o evento, a presidente do TJTO ressaltou o papel estratégico da conciliação na construção de um Judiciário mais ágil e acessível. “Fomentar acordos amigáveis não só promove a celeridade processual e reduz a judicialização, como também representa um importante passo no processo de pacificação social”, afirmou. A desembargadora também destacou iniciativas como o Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), os Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejuscs) e o recém-criado Cejuscaf, voltado para questões ambientais e fundiárias.
A programação de lançamento também incluiu a palestra “Conciliação judicial trabalhista: desafios e perspectivas”, ministrada pelo juiz Cristiano Siqueira de Abreu Lima, do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região. O magistrado destacou os benefícios da conciliação, como economia de tempo e recursos, além da satisfação das partes envolvidas. “Esses mutirões geram economia, efetividade e satisfação para todos os envolvidos, principalmente para as partes que viram protagonistas nesses acordos amigáveis”, destacou. Ele comparou ainda que, enquanto a homologação de um acordo leva cerca de três meses, um processo judicial pode durar mais de três anos.
A Semana Nacional da Conciliação Trabalhista reforça a importância do diálogo na solução de conflitos e mostra que o caminho consensual pode ser uma alternativa mais eficiente e humana tanto para o presente quanto para o futuro das relações de trabalho no Brasil.
Por: Warley Costa | Portal Imediato
