Acusado de matar criança de 10 anos por engano em emboscada é condenado a 16 anos de prisão

Processo apontou que objetivo do réu era matar o pai da criança. O crime foi motivado por ciúmes de uma mulher; ainda cabe recurso.
Foto: Reprodução

Paulo Rocha Paixão foi condenado a 16 anos e seis meses de prisão por matar o menino Rodrigo Alves Rodrigues Filho, de 10 anos. Segundo a Justiça, o réu teria armado uma emboscada para matar o pai da vítima, mas acabou acertando a criança na cabeça.

O júri popular começou na manhã desta terça-feira (17) e terminou por volta de 1h da madrugada desta quarta-feira (18). Segundo a Justiça, a pena foi aumentada porque o crime foi premeditado e por considerar a personalidade do réu.

O crime

Conforme a denúncia, no dia 7 de fevereiro de 2019, Paulo atirou contra o carro em que estavam o menino Rodrigo Alves Rodrigues Filho e o pai dele. Por volta das 8h, eles passavam uma estrada vicinal perto da TO-020, na saída para Aparecida do Rio Negro quando foram surpreendidos por disparos.

O pai foi atingido de raspão no braço e o menino foi na cabeça. Rodrigo não resistiu ao ferimento e morreu no hospital.

Segundo a investigação do caso, a emboscada que terminou em morte foi motivada por ciúmes. O pai da vítima teria tido um envolvimento amoroso com a mulher do suspeito.

Paulo foi preso horas depois do crime e ao confessar o crime, disse que errou o tiro, por isso atingiu o menino. Em agosto de 2019 a Justiça concedeu liberdade provisória, alegando que Paulo era “réu é primário, possui endereço fixo e família, incluindo um filho menor que depende do trabalho do pai”.

O réu responde por homicídio qualificado por motivo torpe e por recurso que dificultou a defesa da vítima.

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