O Corpo de Bombeiros mantêm as buscas pelo menino de 11 anos que desapareceu na Ilha do Bananal. No nono dia de investigação, os serviços são feitos em uma área bem maior se comparado aos dias anteriores e muitos indígenas ajudam nas buscas. Mesmo com todo o suporte não há novas pistas de Bruno Karajá, que desapareceu no domingo (21).
O local onde as buscas estão concentradas fica entre as cidades de Santa Terezinha (MT) e Pium (TO). A procura pelo menino continua nesta segunda-feira (29). Desde o dia do desaparecimento uma força-tarefa foi criada e buscas são feitas durante todo os dias, seja pela terra, pelo céu ou pelas águas. No sábado (27) os trabalhos começaram por volta de 12h por causa das chuvas intensas na região.
No final da tarde de sábado (27) um helicóptero voltou para Palmas. Na região continuam bombeiros, indígenas e três militares do Mato Grosso.
Buscas diárias
Inicialmente as buscas foram feitas pelos próprios indígenas no dia 21, após Bruno desaparecer. No dia um vaqueiro disse ter visto a criança a cerca de 15 km da aldeia Macaúba.
Na segunda-feira (22), equipes do Grupamento Aéreo da Polícia Militar em apoio ao Grupo de Resgate dos Bombeiros foram até a região onde o menino desapareceu. Lá eles rastrearam vestígios e pegadas do menino. No dia chovia muito e a água chegou a apagar algumas marcas.
Na terça-feira (23), um grupo de indígenas esteve durante a noite na mata para intensificar as buscas. Segundo o tio do menino, Urania Karaj, foram encontradas evidências de que a criança estava na região.
No dia 24, as equipes que já atuavam nas buscas receberam apoio de militares do Mato Grosso. A família chegou a ter um pequeno alívio ao receber a notícia de que um cacique de uma aldeia da região teria avistado a criança, mas que ao tentar chegar perto, o menino teria corrido. Ainda na quarta-feira, o último cachorro que o acompanhava Bruno voltou sozinho para casa.
As buscas continuaram na quinta-feira (25), mas não houve pistas sobre o menino. Na sexta-feira (26), um helicóptero da Polícia Militar de Mato Grosso foi para a Ilha do Bananal e sobrevoou a região para ajudar nas buscas. No mesmo dia representantes das forças de segurança e indígenas se reuniram para estabelecer novas estratégias.
No sábado (27) os trabalhos começaram por volta de 12h por causa das chuvas intensas na região. A chuva persistiu no domingo (28), e os serviços foram feitos em uma área bem maior se comparado aos dias anteriores e muitos indígenas ajudaram nas buscas. Mesmo com todo o suporte ainda não há pistas de Bruno.