Um homem de 59 anos foi detido em Araguaína, suspeito de agredir sua namorada com um facão, em um caso que repercutiu amplamente nas redes sociais. O caso ocorreu na noite do último domingo (10) e gerou grande comoção, especialmente diante do crescente número de ocorrências envolvendo agressões contra mulheres, tanto por companheiros atuais quanto ex-companheiros.
A vítima, de 41 anos, pediu ajuda em um bar após ser agredida. Ela foi encontrada caída no banheiro do estabelecimento, localizado na Rua B, no Setor Couto Magalhães, com um ferimento na cabeça. Sob efeito de álcool, a mulher foi atendida por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que a encaminhou à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para atendimento médico.
Após receber alta, a vítima registrou boletim de ocorrência. A Polícia Militar localizou o suspeito em sua residência, na Rua H, no mesmo setor. Em depoimento, o homem alegou que a mulher teria escorregado e caído ao ir ao banheiro, o que teria causado o ferimento na cabeça. Ele afirmou que ela estava embriagada e, após o incidente, teria deixado sua casa. Contudo, a versão apresentada pelo suspeito foi contestada pela mulher, que relatou ter sido agredida com um facão.
A repercussão do caso nas redes sociais foi imediata, gerando discussões sobre a violência doméstica e o aumento das agressões contra mulheres em Araguaína e em outras localidades. Especialistas em segurança pública e ativistas têm observado uma crescente preocupação com o aumento dessas ocorrências, tanto por parte de parceiros atuais quanto ex-companheiros, fenômeno que tem tomado maior visibilidade nas últimas semanas.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o Samu concluiu que o ferimento não apresentava as características típicas de uma lesão causada por uma arma branca, embora tenha recomendado exames complementares. A polícia solicitou perícia no local do crime, exame de corpo de delito da vítima e uma medida protetiva para garantir a segurança dela. A SSP destacou que não houve prisão em flagrante.
O caso foi registrado na 5ª Central de Atendimento da Polícia Civil, onde segue sendo investigado. As autoridades reforçam a importância de denunciar casos de violência doméstica e garantir a proteção das vítimas.