Influenciador tem carro de luxo apreendido em operação contra rifas ilegais na internet

Polícia Civil cumpriu mandados de busca na casa de influenciador, apreendeu carro avaliado em R$ 144 mil e moto aquática, além de R$ 14 mil em dinheiro.
Foto: Divulgação/Polícia Civil

Mais um influenciador foi alvo de buscas da Polícia Civil, durante uma operação na manhã desta sexta-feira (22). Na casa do investigado, os policiais apreenderam R$ 14 mil em espécie, um carro de luxo avaliado em R$ 144 mil, além de uma moto aquática. Ele é suspeito de vender rifas ilegais na internet.

    No início do ano, o humorista Evoney Fernandes, Hitalon Bastos e Fábio Oliveira foram alvos da polícia pelo mesmo crime. As investigações apontaram que eles movimentaram mais de R$ 4,5 milhões com a venda das rifas digitais. Em junho, eles viraram réus após a Justiça aceitar denúncia do Ministério Público Estadual (MPTO).

    O investigado nessa operação não teve o nome revelado. Mas a polícia disse que o jovem tem 22 anos e estava sendo investigado desde março por ter realizado mais de 20 rifas, prática considerada ilegal no Brasil. Na casa dele, os policiais também apreenderam dois smartphones e relógios.

    O delegado que conduziu a ação, Rodrigo Saud, destacou que o jovem também pode responder por lavagem de dinheiro. “Todo o material apreendido hoje será encaminhado para a perícia. Se for comprovada a lavagem de dinheiro, a pena pode chegar a 10 anos, além de multa.”

    Moto aquática apreendida durante operação contra rifas digitais ilegais — Foto: Divulgação/Polícia Civil
    Foto: Divulgação/Polícia Civil

    Rifas digitais são ilegais

    O sorteio de rifas só pode acontecer se for autorizado pela Secretaria de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria do Ministério da Economia (Secap/ME) na modalidade filantrópica, ou seja, para a manutenção de entidades ou ações sem fins lucrativos. As instituições podem requerer junto à Secap a autorização para realizar o sorteio, porém, devem cumprir uma série de requisitos estipulados pela Secretaria e ao fim, realizar a prestação de contas sobre o valor arrecadado.

    A entidade que recebeu os valores deverá informar para qual fim o dinheiro foi destinado, por exemplo, se foi para pagar contas da instituição ou para alguma ação. Outro critério é que o dinheiro das vendas seja depositado em uma conta bancária em nome da instituição filantrópica.

    A Polícia Civil alerta que o fato de ter a autorização não quer dizer que o processo está legal, é preciso fazer o uso correto da autorização, cumprir as exigências e prestar contas após o sorteio.

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