24 de novembro de 2024 - 04:45
Giro 190 Assédio

Investigado por estupro de mulher com necessidades especiais é preso em Caseara

Homem investigado por estupro ainda tentou estuprar a filha da vítima, de 11 anos, que também tem necessidades especiais.
Foto: DICOM SSP TO

Na tarde desta quinta-feira, a Polícia Civil prendeu um homem de de 22 anos, suspeito de abusar sexualmente de uma mulher com necessidades especiais. O crime ocorreu no dia 16 de fevereiro, em Caseara.

O delegado Lucas Kertesz, responsável pelo caso, relatou que após praticar o estupro contra a mãe, que tem 31 anos, no dia seguinte, 17 de fevereiro, o indivíduo atacou a filha da vítima, que tem 11 anos, na tentativa de abusar sexualmente da criança e subtrair seu celular, mediante grave ameaça. Contudo, graças à intervenção de um popular, não conseguiu consumar o fato.

Diante da gravidade da situação, tão logo foi comunicada a respeito dos crimes, as equipes da 54ª DP foram mobilizadas, juntamente com a Polícia Militar, e em pouco tempo foi possível identificar e localizar o autor, que já é velho conhecido da polícia pela prática de crimes diversos de natureza sexual. O homem foi capturado quando estava em um bar da cidade, tendo inclusive resistido à prisão.

“Durante os trabalhos investigativos foi possível apurar que esse mesmo indivíduo é considerado de altíssima periculosidade e gerava grande sensação de insegurança na população de Caseara, pois era muito temido na cidade. Anteriormente ele já tinha estuprado a mesma criança filha da vítima, quando a mesma tinha apenas quatro anos de idade”, disse o delegado.

Desse modo, após uma intensa mobilização, o homem foi localizado e preso, sendo conduzido até a Central de Atendimento da Polícia Civil em Paraíso, onde foi dado cumprimento ao mandado de prisão. Após a realização dos procedimentos legais cabíveis, o indivíduo foi recolhido à Unidade Penal Regional local, onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário.

O delegado Lucas Kertesz explica que a depender das circunstâncias das vítimas e ao grau de deficiência que apresentam, os dois casos podem ser enquadrados como estupro e tentativa de estupro de vulnerável, o que pode resultar em uma pena de até 15 anos de prisão.

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