MP denuncia dois acusados de matar motorista de aplicativo e ferir mulher em Araguaína

Segundo denúncia, passageiros do carro eram os alvos dos criminosos e motorista foi morto por engano.
Foto: Divulgação

Dois homens acusados de participar do assassinato do motorista de aplicativo Juscelino Sousa Rocha, de 35 anos, e tentar matar três passageiros foram denunciados pela Ministério Público do Tocantins (MPTO) nesta segunda-feira (29). O crime aconteceu na madrugada do dia 29 de dezembro de 2023, em Araguaína, na região norte do estado.

Conforme a denúncia do MPTO, o crime foi motivado por rivalidade entre facções e tinha como alvo principal a vítima Emyle Luzia Silva Teixeira, passageira do veículo. Ela teria tido envolvimento com uma facção criminosa, se desvinculado da organização e iniciado um relacionamento amoroso com Thiago Glenderson Gomes Gonçalves, ex-integrante de uma facção rival. Ele também se encontrava no automóvel conduzido por Juscelino.

As investigações apuraram que Emyle, Thiago e uma terceira pessoa, de nome Walysson Pereira Soares, estavam em um bar em Araguaína, onde também se encontravam, à espreita, os dois acusados do crime, Luis Carlos Silva Vale Júnior (vulgo Júnior) e Marques Dhones Leopoldo do Nascimento (vulgo Max ou Marques).

As três vítimas decidiram ir para casa de Emyle, tendo chamado um carro de aplicativo de transporte de passageiros, que chegou ao local conduzido por Juscelino. Após eles embarcarem, os acusados do crime adentraram em um veículo preto e seguiram o carro conduzido por Juscelino, tendo realizado ultrapassagem a certa altura e surpreendido o condutor e os passageiros com uma sequência de disparos de arma de fogo.

Os disparos atingiram Juscelino, que morreu no local, e Emyle, acertada na região da perna. As investigações da Polícia Civil apontaram que o motorista foi morto por engano.

A denúncia

O Ministério Público denunciou Luis Carlos e Marques Dhones pelo homicídio de Juscelino Sousa Rocha e pela tentativa de homicídio dos três passageiros. Aos crimes, são atribuídas as qualificadoras de motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima e perigo comum (pelos disparos realizados em via pública).

A denúncia foi apresentada pela 4ª Promotoria de Justiça de Araguaína e aceita pela Justiça, encontrando-se em trâmite na 1ª Vara Criminal de Araguaína.

Os dois réus estão detidos na Unidade Penal de Araguaína.

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