
A Polícia Civil do Tocantins, por meio da Delegacia de Repressão a Roubos (DRR) de Araguaína, concluiu mais uma importante ação no combate ao crime organizado. A Operação “Mensageiro da Morte” resultou na condenação de dois integrantes de uma facção criminosa responsável por roubos e extorsões no município.
Condenações severas
Os suspeitos S.S.L., de 19 anos, e Q.B.B.V., de 27 anos, receberam penas de 17 anos e 12 anos de reclusão, respectivamente, totalizando 29 anos de prisão. A dupla foi presa ainda em 2023, quando a operação foi deflagrada. Durante as diligências, um dos condenados também foi autuado em flagrante por tráfico de drogas.
Segundo o delegado titular da DRR, Fellipe Crivelaro, a operação reflete o trabalho contínuo de inteligência da Polícia Civil:
“A DRR não se limita a investigar roubos, mas também crimes conexos, como extorsão e tráfico de drogas, o que resulta em condenações mais severas. A conclusão positiva desta operação é mais um passo no combate às organizações criminosas e reforça nosso comprometimento com a segurança da população.”
Relembre o caso
O crime que levou às condenações aconteceu no dia 16 de março de 2023, no Setor Camargo, em Araguaína. A vítima, um profissional que trabalha no ramo de compra e venda de joias e também como entregador de pizza, foi atraída para uma emboscada por supostos clientes.
Ao chegar ao endereço indicado para realizar uma entrega, a vítima reconheceu o número de telefone usado em negociações anteriores de joias. Nesse momento, foi abordada por três indivíduos armados, que roubaram seus pertences e ainda exigiram uma transferência via PIX. Durante a fuga, os criminosos abandonaram o veículo usado no crime, que foi identificado como produto de furto ocorrido uma semana antes.
Busca por foragido

A operação identificou ainda um terceiro suspeito, André Luis Pereira Silva, de 33 anos, que segue foragido. Contra ele há um mandado de prisão por envolvimento no crime e também por latrocínio registrado no mesmo ano, em Araguaína.
As equipes policiais continuam as buscas e contam com o apoio da comunidade para localizá-lo.
“Continuamos trabalhando de forma integrada e com o apoio da inteligência policial para garantir que todos os envolvidos respondam por seus atos. A colaboração da comunidade, por meio de denúncias anônimas, é essencial para que possamos chegar ao paradeiro do foragido”, reforçou o delegado Crivelaro.
Colabore com a polícia
A Polícia Civil disponibiliza o número de WhatsApp (63) 3411-7366 para receber denúncias. A identidade do denunciante será mantida em sigilo.