O sargento da Polícia Militar (PM) Joemil Miranda da Cunha, conhecido como Jota Cunha, preso no dia (03) de abril deste ano por suspeita de envolvimento em um esquema de venda ilegal de armas em Araguaína, teve sua prisão revogada nesta segunda-feira,(26).
Joemil estava detido há 4 meses no 2º Batalhão da Polícia Militar (2° BPM). A decisão pela revogação foi concedida pelo juiz Antônio Dantas de Oliveira Júnior, da 2ª Vara Criminal da Justiça de Araguaína, atendendo ao pedido formulado pela defesa do militar.
As investigações da Polícia Civil (PC) apontaram que o militar vendia armas e munições de uso proibido, permitido e restrito, além de acessórios em um esquema de comércio clandestino. Dois clubes de tiro da cidade seriam os locais onde ele fazia as transações.
Ainda conforme apurado, nas redes sociais, Joemil se identificava como diretor de 18 clubes de tiros. Além dele, um empresário e um agente administrativo do sistema penal também foram denunciados.
O MPTO o denunciou pelo registro de falsos boletins de ocorrências para simular o furto de armas e assim conseguir vendê-las aos associados; além do uso de dados pessoais de associados desses clubes para comprar armas sem que os próprios soubessem.
A Polícia Militar informou que o policial militar está respondendo a procedimentos administrativos internos, conforme regulamento militar. Ele permanece recebendo salário normalmente, uma vez que os trâmites processuais ainda não foram finalizados.
Na decisão pela liberdade do militar, o juiz Antônio Dantas de Oliveira Junior afirmou entender não haver notícia de que o acusado tenha tentado fugir do município e afirmou ainda não haver indicativos de que interfira na produção de provas do processo, enquanto estiver em liberdade.
