Polícia arquiva investigação sobre tentativa de feminicídio após morte de suspeito baleado pela PM

Homem resistiu à prisão e chegou a ferir um policial com golpe de facão antes de ser atingido pelos militares em janeiro deste ano.
 Foto: Divulgação/ SSP

A Polícia Civil concluiu as investigações e arquivou o caso sobre as circunstâncias da morte de um homem que foi baleado em confronto com a Polícia Militar (PM). Ele era suspeito de tentativa de feminicídio em Divinópolis, resistiu à prisão e chegou a ferir um policial com golpe de facão antes de ser atingido pelos militares em janeiro deste ano.

A princípio a PM recebeu uma ligação para atender um caso de violência doméstica. A mulher do suspeito, de 37 anos, contou que seu companheiro estava alcoolizado e bastante violento.

Ela disse que foi agredida fisicamente, chegou a ser jogada no chão e sofreu tentativa de estrangulamento, momento em que conseguiu se libertar, fugir e pedir socorro. Quando os policiais chegaram, a mulher estava sendo encaminhada para o hospital de ambulância.

De acordo com o inquérito, quando os PMs chegaram o homem atacou a equipe com um facão e atingiu um dos militares no punho direito. Conforme a polícia, diante da agressão foi necessário o uso da arma de fogo para neutralizar a ação do suspeito. O Samu foi chamado e constatou o óbito no local.

As investigações da Polícia Civil apontaram que além da tentativa de feminicídio o homem também cometeu os crimes de resistência e tentativa de homicídio contra um policial militar. Entretanto, em razão de sua morte, os crimes não podem mais ser punidos e o caso foi arquivado.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a atuação e os procedimentos adotados pelos policiais militares que atenderam a ocorrência foi legítima e dentro dos contornos legais. Os militares teriam agido para garantir a integridade da vítima, inclusive se colocando em perigo, já que um dos militares ainda acabou ferido durante a abordagem.

Ainda conforme a SSP, a ação do disparo aconteceu em legítima defesa própria e de terceiros, por isso não haverá qualquer procedimento contra os policiais.

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