Casos de mpox acendem alerta na Região Norte do Brasil

Amazonas e Pará registram confirmações; autoridades reforçam medidas de prevenção e monitoramento.
Imediato News

A Região Norte do Brasil registrou novos casos de mpox entre janeiro e abril de 2025, com 33 confirmações no Amazonas e 19 no Pará. Apesar dos números, as autoridades de saúde negam a existência de um surto, mas reforçam a necessidade de prevenção e vigilância.

No Amazonas, foram notificadas 63 ocorrências da doença, das quais 33 foram confirmadas e 29 descartadas. A Secretaria de Estado de Saúde informou que, até o momento, não houve registro de mortes relacionadas ao vírus. A orientação é que pessoas com sintomas como febre, cansaço extremo e lesões na pele procurem uma unidade básica de saúde (UBS) e sigam isolamento adequado.

Já no Pará, a maioria dos 19 casos confirmados se concentram na capital, Belém. Também houve registros em Ananindeua, Marituba e um caso importado de outro estado. A Secretaria de Saúde estadual afirma que não há surto e destaca o alinhamento com o Ministério da Saúde para garantir ações de prevenção e diagnóstico.

Medidas de prevenção orientadas pelas secretarias de saúde:

  • Evitar contato direto com feridas, crostas ou fluidos corporais de pessoas infectadas;
  • Higienizar frequentemente as mãos com água e sabão ou álcool em gel;
  • Praticar sexo seguro e observar sinais suspeitos no corpo e em parceiros;
  • Utilizar máscara em ambientes fechados e com pouca ventilação;
  • Manter higiene pessoal rigorosa e cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar.

Nova cepa no Brasil
Em março, o Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso da cepa 1b da mpox no país. A paciente, uma mulher de 29 anos da Grande São Paulo, teve contato com um familiar que esteve na República Democrática do Congo. O vírus foi identificado por sequenciamento genético, e a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi notificada. Até o momento, não há registros de novos infectados a partir desse caso.

Sobre a mpox
A mpox, antes conhecida como varíola dos macacos, é causada pelo vírus Monkeypox. A transmissão pode ocorrer entre pessoas ou por meio de contato com superfícies e objetos contaminados. Em algumas regiões do mundo, o vírus também pode ser transmitido por animais selvagens.

Os principais sintomas incluem febre, erupções cutâneas semelhantes a bolhas, dores musculares, fadiga e aumento dos gânglios linfáticos. A maioria dos pacientes se recupera entre duas a quatro semanas, mas casos graves podem exigir atendimento médico especializado.

Por: Warley Costa | Portal Imediato.

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