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Suspeitos de aplicarem o ‘golpe do falso parente’ vão responder por associação criminosa e estelionato, diz polícia

Uma das vítimas teria sido enganada por conversas em um aplicativo de mensagens, com a promessa de que o dinheiro seria devolvido. Oito pessoas foram indiciadas pela Polícia Civil.
Foto: Divulgação/Polícia Civil

Oito pessoas foram indiciadas por suspeita de aplicarem golpes financeiros em vítimas se passando por familiares, esquema conhecido como ‘golpe do falso parente’. Os integrantes se passavam por parentes de idosos para conseguirem dinheiro. Eles devem responder por crimes de associação criminosa e estelionato mediante fraude eletrônica contra pessoa idosa. Alguns deles também teriam cometido o crime de lavagem de dinheiro.

De acordo com a Polícia Civil, a investigação começou em 2021, quando um idoso relatou que um dos suspeitos mandou mensagem por aplicativo para pedir uma transferência bancária para uma conta indicada. O ‘filho’ disse ainda que devolveria o dinheiro, mas isso nunca aconteceu, segundo a vítima.

O suspeito ainda tentou aplicar o mesmo golpe ao idoso outras três vezes. Só que como a vítima desconfiou, o grupo não conseguiu tirar mais dinheiro do alvo.

As investigações, que foram concluídas na segunda-feira (26) pela Divisão Especializada de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC – Palmas), descobriram que existia uma associação criminosa com pessoas do Tocantins e Goiás que conseguiam cometer os estelionatos por meio do golpe do falso parente e, em seguida, praticavam o esquema de lavagem de dinheiro.

Conforme informou a Polícia Civil, os indícios apontam que os oito indiciados fizeram vítimas em outros estados e para disfarçar as quantias recebidas em um rede de contas bancárias, usavam diversos artifícios como saques fracionados, transferências sequenciais, pagamentos de boletos e operações em máquinas de cartões.

O inquérito que gerou os indiciamentos foi enviado pela polícia ao Poder Judiciário e Ministério Público.

Para não correr o risco de cair em golpes como o do falso parente’, o delegado Lucas Brito Santana, responsável pela investigação, explicou que é preciso atenção da população nos aplicativos de mensagem, principalmente os idosos, e averiguar a situação antes de fazer qualquer tipo de transação financeira.

“A pessoa deve entrar em contato com o parente em questão e também sempre que possível pedir auxílio a alguém de confiança que esteja por perto, a fim de checar minuciosamente, se não se trata de um golpe”, orientou.

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